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The Dark Side of the Moon

Atualizado: 25 de fev.


Feito para ser ouvido do começo ao fim, 'The dark side of the moon' é uma das obras-primas do Pink Floyd e o melhor álbum de rock.


E chega aos 50 anos em Primeiro de março de 2023.

Eu, com meu exemplar em Long Play do album Dark Side
Eu, com meu exemplar em Long Play do album Dark Side

The Dark Side of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 1 de março de 1973. O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais e instrumentais menores, contendo alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes na época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar simultaneamente.





Os temas explorados na obra são variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo, muito antes de ser gravado.


A banda produziu o trabalho no Abbey Road Studios de Londres em diferentes sessões em 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz o transformando em um arco-íris, foi desenvolvida para simbolizar a complexidade que o som da banda escondia por trás de sua aparência simples. (Falei da polêmica deste arco-íris na arte comemorativa de 50 anos do álbum aqui) — Wikipedia.


Este álbum deve ser exaltado. Sim, exaltado. E direi por quê.


O álbum, considerado a obra-prima do Pink Floyd, é um álbum conceitual sendo feito para ser ouvido do começo ao fim. A última música do disco chama-se precisamente “Eclipse”, e é o ponto culminante da viagem de quase 45 minutos que o quarteto oferece no seu oitavo álbum.


'The Dark Side of the Moon' afastou-se das grandes suites musicais para apostar numa proposta mais compacta. Assim, o álbum gira em torno de vários aspectos da vida moderna, abordando temas como a doença mental, a passagem do tempo, a morte, a vertigem da vida moderna e a ganância.


Aclamado pela crítica e pelos fãs, 'The Dark Side of The Moon' não foi apenas um divisor de águas na carreira do Pink Floyd, mas também é considerado um dos maiores álbuns de todos os tempos.


A capa e o título de The Dark Side of the Moon


A capa do disco ficou praticamente tão famosa quanto as próprias músicas, virando uma espécie de identidade visual da banda e sendo reproduzida em diferentes produtos e contextos, nas décadas seguintes.


Em um fundo preto, vemos um prisma sendo atravessado por um raio de luz que se transforma em um arco-íris. O fenômeno, conhecido em Óptica como refração, consiste na separação da luz em um espectro de cores. E então, pessoal, não é uma alusão ao movimento LGBTQIA+, ao qual sou favorável. Assim, chega de polêmicas sobre a capa, certo?



A imagem foi uma criação de Aubrey Powell and Storm Thorgerson, dois designers que eram conhecidos por produzirem as capas de vários álbuns de rock, naquela época.


Quando o disco foi lançado, surgiram várias questões acerca da simbologia da capa, mas os integrantes da banda nunca chegaram a esclarecer claramente o seu significado.

A teoria mais aceite é a de que se trata de uma metáfora para a própria sonoridade do grupo. Assim como um simples feixe de luz que se transforma em uma sequência de cores, a música de Pink Floyd seria extremamente complexa, apesar da sua aparência simples.


Já o título reproduz um dos versos da música Brain Damage, que integra o lado B do álbum:


I'll see you on the dark side of the moon. (Encontro você no