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Descobrindo a Magia de Phil Collins: Uma Viagem Musical de Descoberta.

Atualizado: 12 de mar.


O cantor e Baterista Phil Collins - no auge da carreira no anos 80

Quem convive comigo, e/ou é do meu círculo social sabe muito bem que sou admirador, não fanático pelo cantor, compositor e baterista Phil Collins.


Eu vivendo a infância nos anos 80 e adolescência nos anos 90, tive contato com auge dele e curti, ainda curto, muito dos seus maiores. E como consequência, adquiri seus álbuns.



A tal da vitrola que usava. Sim, eu usava um desses já com seis anos.

A “culpa” em parte, é da minha mãe, Rosemeire que sempre incentivou ouvir música quando era criança. Eu tinha uma daquelas vitrolas em que você tirava a caixa de som de cima e montava o equipamento. Eu ficava horas ouvindo LPs nele.


Se você desconhece LP, ou melhor (Long Play) - Disco fabricado em vinil usado para gravação e reprodução de som, nomeadamente música, procurem no Google, este não é o assunto. Posso escrever sobre este modo de ouvir música, que até hoje uso.


Com esta vitrola, minha mãe e meu pai compravam discos e ouviam. Mas quem ficava plantado ao lado da caixa de som, era eu mesmo.


Lá pelo ano de 1989, minha mãe traz um disco de uma trilha sonora de uma novela, se não me engano a novela “O Salvador da Pátria” e lá pela segunda faixa que deve estar no lado A do LP (corrijam nos comentários, se estiver errado), toca a seguinte música: “Two Hearts”.


Até aquele momento, Phil Collins era um desconhecido para mim. Mas a música já me chamou a atenção desde o princípio. O ritmo, como se fosse uma balada dos Beatles, a letra, que fala de uma pessoa apaixonada, que não está perto da outra, mas, estão conectados como uma só mente. A letra para mim é cativante, é uma das maiores manifestações de romantismo que uma pessoa pode ter para com a outra:


Two hearts believing in just one mind

You know we're two hearts believing in just one mind

(Dois corações, acreditando em apenas uma mente.

Você sabe que somos dois corações, acreditando em apenas em uma mente).



E pronto, estava feito o estrago, ops… Rs… estava concretizada a conexão. Fiquei muito curioso para saber, quem cantava esta música. Lembrando que na época não tinha internet, muitas das informações vinham da televisão, rádio ou jornais. Livro, só na biblioteca. Só tinha um nome, junto ao título da música: Phil Collins. Guardei este nome, pois precisaria mais tarde.


Mas como falei no início do texto, ele estava no auge, e não demorou para outro sucesso aparecer nas rádios: "Another Day In Paradise". E o clipe da música ser veiculado na TV. E voilá, tenho o rosto do tal do Phil Collins.





Ele é bem diferente do esterótipo do cantor famoso. Não é um cara alto, tem um rosto de uma pessoa que consideramos “comum”, e fala de um jeito que lembra um parente engraçado que todo mundo tem, pelo menos presumo que todo mundo tenha…


Já adiantarei que acredito que isso tenha me cativado no cantor. O jeito comum. No final dos anos 80 e início dos anos 90, o padrão de beleza para cantores era outro: cabelo comprido, bem volumoso, sendo que o cara tinha que ser alto, ou pelo menos parecer e quando era de uma banda, ou era só vocalista, ou no máximo o baixista.


Baterista cantando? Era uma novidade. Phil Collins era baterista de uma banda? Como ele foi parar nos vocais e fazer sucesso?


Sobre Phil Collins

Resumirei para leitor como Phil Collins aos vocais. Sobre a biografia dele, pode pesquisar aqui, já que tem bastante material.


Collins substituiu John Mayhew em Genesis em 1970. Em 1971, ele só cantou backing vocals e tocou bateria.