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Descobrindo a Magia de Phil Collins: Uma Viagem Musical de Descoberta.

Updated: Jul 5, 2023


Foto do cantor Phil Collins sorrindo
O cantor e Baterista Phil Collins - no auge da carreira no anos 80

Quem convive comigo, e/ou é do meu círculo social sabe muito bem que sou admirador, não fanático pelo cantor, compositor e baterista Phil Collins.


Eu vivendo a infância nos anos 80 e adolescência nos anos 90, tive contato com auge dele e curti, ainda curto, muito dos seus maiores. E como consequência, adquiri seus álbuns.



A tal da vitrola que usava. Sim, eu usava um desses já com seis anos.

A “culpa” em parte, é da minha mãe, Rosemeire que sempre incentivou ouvir música quando era criança. Eu tinha uma daquelas vitrolas em que você tirava a caixa de som de cima e montava o equipamento. Eu ficava horas ouvindo LPs nele.


Se você desconhece LP, ou melhor (Long Play) - Disco fabricado em vinil usado para gravação e reprodução de som, nomeadamente música, procurem no Google, este não é o assunto. Posso escrever sobre este modo de ouvir música, que até hoje uso.


Com esta vitrola, minha mãe e meu pai compravam discos e ouviam. Mas quem ficava plantado ao lado da caixa de som, era eu mesmo.


Lá pelo ano de 1989, minha mãe traz um disco de uma trilha sonora de uma novela, se não me engano a novela “O Salvador da Pátria” e lá pela segunda faixa que deve estar no lado A do LP (corrijam nos comentários, se estiver errado), toca a seguinte música: “Two Hearts”.


Até aquele momento, Phil Collins era um desconhecido para mim. Mas a música já me chamou a atenção desde o princípio. O ritmo, como se fosse uma balada dos Beatles, a letra, que fala de uma pessoa apaixonada, que não está perto da outra, mas, estão conectados como uma só mente. A letra para mim é cativante, é uma das maiores manifestações de romantismo que uma pessoa pode ter para com a outra:


Two hearts believing in just one mind

You know we're two hearts believing in just one mind


(Dois corações, acreditando em apenas uma mente.

Você sabe que somos dois corações, acreditando em apenas em uma mente).



E pronto, estava feito o estrago, ops… Rs… estava concretizada a conexão. Fiquei muito curioso para saber, quem cantava esta música. Lembrando que na época não tinha internet, muitas das informações vinham da televisão, rádio ou jornais. Livro, só na biblioteca. Só tinha um nome, junto ao título da música: Phil Collins. Guardei este nome, pois precisaria mais tarde.


Mas como falei no início do texto, ele estava no auge, e não demorou para outro sucesso aparecer nas rádios: "Another Day In Paradise". E o clipe da música ser veiculado na TV. E voilá, tenho o rosto do tal do Phil Collins.





Ele é bem diferente do esterótipo do cantor famoso. Não é um cara alto, tem um rosto de uma pessoa que consideramos “comum”, e fala de um jeito que lembra um parente engraçado que todo mundo tem, pelo menos presumo que todo mundo tenha…


Já adiantarei que acredito que isso tenha me cativado no cantor. O jeito comum. No final dos anos 80 e início dos anos 90, o padrão de beleza para cantores era outro: cabelo comprido, bem volumoso, sendo que o cara tinha que ser alto, ou pelo menos parecer e quando era de uma banda, ou era só vocalista, ou no máximo o baixista.


Baterista cantando? Era uma novidade. Phil Collins era baterista de uma banda? Como ele foi parar nos vocais e fazer sucesso?


Sobre Phil Collins

Resumirei para leitor como Phil Collins aos vocais. Sobre a biografia dele, pode pesquisar aqui, já que tem bastante material.


Collins substituiu John Mayhew em Genesis em 1970. Em 1971, ele só cantou backing vocals e tocou bateria.


A Banda Genesis nos anos 70 - Da Esquerda para Direita: Tony Banks, Mike Rutherford, Peter Gabriel, Steve Hackett e Phil Collins

A primeira música com ele nos vocais foi "For Absent Friends". Em 1975, Peter Gabriel deixou a banda, e embora eles tenham cerca de 400 vocais respondidos ao anúncio, eles decidiram ir com Phil.


Seu primeiro álbum com o Genesis foi "A Trick of the Tail". Com Phil nos vocais, Genesis consegue transformar a situação em sua vantagem. Ninguém pensou que eles se recuperariam após a partida de Gabriel.


Entre 1978 e 1984, Genesis estava em uma pausa para trabalhar em projetos privados e passar tempo com suas famílias. Esse foi possivelmente o pior momento para Collins, porque sua família se despedaçou devido a extensas turnês.


Ele não tinha mais nada a fazer a não ser transformar essas emoções em uma música que nos levou ao seu primeiro álbum, "Face Value". Escreverei melhor logo abaixo na parte: "O Casamento Bagunçado, o Disco "Face Value" e a vida complicada.


Eu com Album "Face Value" do Phil Collins

Este álbum foi um sucesso significativo e alcançou o número um, nas paradas de álbuns do Reino Unido.



Foi vendido em 5 milhões de cópias em todo o mundo. Collins mostrou sua criatividade na bateria em uma canção de sucesso deste álbum, "In the air tonight".



Depois que ele lançou seu segundo álbum, ele começou a excursionar com sua banda. O primeiro single solo que foi o primeiro entre várias paradas e lhe rendeu um Grammy foi "Against All Odds".


Seu álbum de maior sucesso foi "No Jacket Required", que contou com Peter Gabriel e Sting e lhe rendeu três Grammy Awards.


Ele finalmente deixou o Genesis para se concentrar em sua carreira solo. Naquela época, ele se tornou mais proeminente do que a banda, e com todos os discos de sucesso e compromissos de turnê, era hora de uma mudança.


Após deixar a banda, Collins foi destaque em muitos projetos emocionantes, como a big band de Phil Collins, onde ele tocou bateria, o filme Tarzan para o qual ele compôs faixas. Tarzan lhe rendeu um Oscar de melhor canção original.


Ele também foi introduzido no Hall da Fama dos Compositores, recebeu o Disney Award e uma estrela em uma Calçada da Fama de Hollywood.


Em 2006, ele excursionou novamente com o Genesis, uma banda que lhe renderá a indução no Rock and Roll Hall of Fame 4 anos depois.


Muitos pensaram que ele se aposentaria em 2010, e ele ficou em silêncio até 2016, quando publicou uma autobiografia e decidiu realizar uma turnê "Not Dead Yet".

Fui neste show em São Paulo em 2018. Foi a realização de um sonho. Sabia que Phil Collins não estava bem de saúde e que era minha última chance de ver ao vivo. Ele só não tocou bateria. Cantou o show todo sentado. E iria ao show se ele cantasse em uma cama de hospital com soro.


Phil Collins é um bom baterista?


Ele não é muito técnico, mas no geral um grande músico. Ele ganhou muitos prêmios por sua bateria da Rhythm, Music Radar, e Gigwise, Modern Drummer Magazine. Ele é citado por muitos bateristas, como Taylor Hawkins, Mike Portnoy, Neil Peart e muitos outros por suas significativas partes de bateria.


Ele tocou bateria nos discos Eric Clapton, Robert Plant, Paul McCartney, Elton John e Philip Bailey.


(Se o leitor não conhece nenhum dos artistas citados acima, recomendo fortemente pesquisar… sério…)


Apesar da enorme popularidade, as vendas dos discos de Collins começaram a decair nos anos 90, mais precisamente em 1993, época do álbum "Both Sides", em que seus problemas particulares refletiram na concepção do disco, o que não agradou aos que estavam acostumados com o som alegre, dançante e pop rock já desenvolvido.


Em 2003 ele anunciou que iria terminar sua carreira solo, fazendo uma turnê de despedida, lançando o DVD da turnê em 2004. Ainda em 2003, Collins revelou haver perdido cerca de 60% da audição do ouvido esquerdo por uma infecção viral e que não iria mais produzir seus álbuns.


Ele sempre enfrentou dificuldades na vida pessoal.


Esteja aí o motivo de algumas de suas músicas, terem um toque pessoal forte e tocar as pessoas. Penso assim. Por isso é interessante ouvir.


Em 2011, Phil Collins anunciou que iria se aposentar dos palcos. A retirada não durou muito, pois em 2016 voltou aos palcos. Em fevereiro de 2018, sentado o tempo todo, animou 40 mil fãs no Maracanã, no Rio de Janeiro, e Allianz Parque, em São Paulo, em passagem pelo Brasil - show que fui como falei. Ano passado, percorreu a Europa e Estados Unidos com sua turnê “Still Not Dead Yet”. A última novidade é o retorno do Genesis, que se separou em 1996, teve um breve retorno em 2017 e agora acaba de anunciar a turnê “The Last Domino?”. Mas de onde Phil, visivelmente fragilizado fisicamente e há anos sem condições de tocar a bateria, vai tirar energia para sustentar mais um período na estrada? O amor à música e ao palco explicam parte disso, claro. Mas não são a história toda.


O Genesis na atual formação.

Aos 72 anos, Phil tem diabetes e está surdo do ouvido esquerdo, resultado de décadas se apresentando ao lado de alto-falantes de megadecibéis. Lesionou uma vértebra do pescoço durante a turnê do Genesis de 2007 e, depois de uma cirurgia malsucedida, tem grande dificuldade para andar e perdeu parte da sensibilidade das mãos.


Não toca mais piano, não pode ficar muito tempo em pé e precisa se locomover com o auxílio de uma bengala. Diante dessa saúde frágil, muitos andam se perguntando qual seria a motivação do artista em enfrentar, mais uma vez, o pesado ritmo de uma turnê.


O repórter David Jones, do “Daily Mail”, foi um dos que achou a justificativa do cantor e baterista pouco elucidativa e ouviu pessoas próximas dele para saber que outros motivos estariam por trás dessa nova reunião.


Há três anos, David escreveu uma série de reportagens sobre a vida pessoal tumultuada do artista e apurou que sua condição física não melhorou desde então, mesmo com vários tratamentos rigorosos. Com isso, era de esperar a surpresa quando Phil anunciou a intenção de realizar uma turnê novamente com o Genesis, a banda de rock que o levou à fama nos anos 1970 e 1980. Foram 15 álbuns de estúdio e seis ao vivo — somando um total de 150 milhões de cópias vendidas.


Embora a turnê deva gerar milhões — foram abertas mais seis datas desde o anúncio —, pode-se dizer que ele não está elaborando isso pelo dinheiro. Há quatro anos, sua fortuna foi estimada em US$ 110 milhões e relatórios mais recentes sugerem que pode chegar ao dobro à medida que seus registros continuam a acumular royalties.


Por um lado, na avaliação de David Jones, Phil, apesar de seu talento indiscutível, sempre foi inseguro. A crítica musical foi severa com ele por muito tempo; muitos colegas de profissão o menosprezavam. Portanto, uma das teorias seria a de que estaria reunindo o Genesis em uma tentativa final de ganhar a aclamação da crítica proporcional ao seu sucesso comercial.


Uma das fontes dá outro caminho ao ter afirmado que ele sempre usou o trabalho como refúgio de suas dificuldades pessoais e que pode estar recorrendo novamente à música por questões que continuam a atormentá-lo após três casamentos complicados. Ele permanece em desacordo com sua primeira mulher, Andrea Bertorelli, que ameaçou processá-lo por fatos narrados em sua autobiografia de 2016, “Not Dead Yet”.


O Casamento Bagunçado, o Disco "Face Value" e a vida complicada.


Phil e Andrea se casaram em 1975 e, com o sucesso do Genesis, ele vivia em turnê enquanto Andrea ficava em casa para cuidar dos dois filhos pequenos, Simon e Joely. Solitária, ela teve dois casos, infidelidade que inspirou o primeiro LP solo de Phil, “Face Value”, conhecido como ‘o álbum do divórcio’.


Mas ela o acusou de adultério também.


Aparentemente, ele tem uma melhor relação com a segunda mulher, Jill Tavelman, com quem ficou casado de 1984 a 1996 — apesar de ter terminado com ela por fax. O problema aqui é a filha Lily Collins, que o acusou de ser o culpado pela anorexia nervosa que desenvolveu durante o divórcio dele com a terceira mulher, Orianne, em 2008.

Orianne, por sua vez, é uma montanha russa na vida de Phil, uma história digna de Hollywood. Ele tinha 46 anos quando se apaixonou por ela, 24 anos mais nova, depois que ela foi sua intérprete num show na Suíça. Eles se casaram em 1999 e tiveram Nicholas e Matthew. Só que as desavenças começaram quando ele queria ficar em casa com os filhos, enquanto ela queria badalar. A separação veio em 2006.


Dois anos depois, ela já estava casada novamente enquanto Phil se entregava à bebida. Quando se recuperou, ele voltou a visitar regularmente seus filhos e Orianne, que teve um filho com o novo marido. O amor reacendeu e ela foi morar novamente com Phil numa mansão que foi de Jennifer Lopez em Miami, onde residem atualmente com Nicholas, Matthew e Andrea, filho de Orianne. Mas com ela se mudaram vários problemas, como a batalha pela custódia do filho e uma disputa pela luxuosa casa de US$ 8,5 milhões que comprou com o ex-marido em 2012.


Esta informação toda me fez ficar um pouco chateado em saber que um dos artistas que sempre admirei e que foi o motivo para eu começar a tocar bateria.

O crítico musical Regis Tadeu em seu canal no YouTube, fez um vídeo sobre esta fase melancólica, o que foi um dos motivos de escrever aqui. Segue:



Assim, como falei acima, recomendo fortemente ouvir as músicas do Phil Collins. Principalmente no auge da carreira dele.


Fonte:




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