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Fatos Fascinantes sobre o Blade Runner: Desenterrar a Verdade

Updated: Jul 13, 2023


Cena do Filme Blade Runner

Blade Runner é um filme de ficção científica lançado em 1982, dirigido por Ridley Scott e estrelado por Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Edward James Olmos e Daryl Hannah. O roteiro foi escrito por Hampton Fancher e David Peoples e é baseado no romance "Do Androids Dream of Electric Sheep?" de Philip K. Dick.


A premissa de Blade Runner:


A trama se passa em um futuro distópico em que humanos criaram replicantes, andróides com capacidades físicas e intelectuais superiores às dos humanos, para realizar trabalhos perigosos e insalubres. Quando um grupo de replicantes rebelam-se e fogem da colônia onde viviam, são perseguidos por Rick Deckard (interpretado por Harrison Ford), um "blade runner" aposentado que é recrutado para encontrá-los e eliminá-los.



O elenco de Blade Runner é estelar, com performances marcantes de Harrison Ford como Deckard, Rutger Hauer como o líder dos replicantes, Roy Batty, e Sean Young como a replicante Rachael. A direção de Ridley Scott é marcada pela sua visão sombria e futurista da cidade de Los Angeles, em que a ação se desenrola. A trilha sonora eletrônica do compositor Vangelis também é um elemento importante do filme, criando uma atmosfera única e complementando a estética visual de Scott.


O filme e suas diversas versões.


filme "Blade Runner" teve várias versões lançadas ao longo dos anos, cada uma com diferenças significativas em relação às outras. No total, foram lançadas sete versões diferentes do filme.


A primeira versão, lançada em 1982, foi a versão original do diretor Ridley Scott, conhecida como "Theatrical Cut" (corte teatral). Essa versão foi fortemente editada pelo estúdio, que queria um filme mais comercial e acessível ao grande público. Como resultado, a versão original de Scott teve muitas cenas cortadas, e algumas mudanças na trilha sonora e no final do filme.


Em 1992, a Warner Bros. lançou a "Director's Cut" (versão do diretor) do filme, que foi uma tentativa de restaurar a visão original de Ridley Scott. Essa versão contém diversas mudanças em relação à versão original, incluindo a remoção do narrador em off, a inclusão de uma nova cena com um unicórnio e um final mais enigmático.


Em 2007, foi lançada a "Final Cut" (versão final) do filme, que foi uma nova restauração da visão original de Ridley Scott. Essa versão é considerada a versão definitiva do filme, e inclui diversas mudanças em relação às outras versões. Algumas das mudanças mais significativas incluem a remoção de algumas cenas adicionais presentes na versão do diretor e a restauração da trilha sonora original.


Além dessas três versões principais, outras versões foram lançadas ao longo dos anos, incluindo uma versão internacional com cenas adicionais e uma versão em 4K Ultra HD com a qualidade de imagem aprimorada.


As mudanças entre as versões foram resultados de diferenças criativas entre Ridley Scott e o estúdio, bem como de avanços tecnológicos e mudanças nas preferências do público ao longo do tempo. As principais mudanças entre as versões incluem a remoção ou adição de cenas, mudanças na trilha sonora e alterações no final do filme.


O livro que deu origem a tudo: "Do Androids Dream of Electric Sheep?"


"Do Androids Dream of Electric Sheep?" é um livro de ficção científica escrito por Philip K. Dick, publicado originalmente em 1968. A história se passa em um futuro pós-apocalíptico, onde a maior parte da humanidade emigrou para colônias espaciais após uma guerra nuclear devastadora na Terra.


O personagem principal, Rick Deckard, é um caçador de recompensas chamado de "blade runner" que tem como missão a aposentadoria, eufemismo para eliminação, de replicantes, andróides humanóides criados para serem usados em trabalhos perigosos em colônias espaciais. Os replicantes, no entanto, acabam retornando à Terra ilegalmente e Deckard é encarregado de caçá-los.


A história explora temas como a natureza da humanidade, empatia, livre-arbítrio e a relação entre humanos e máquinas. Através do conflito entre Deckard e os replicantes, o livro questiona a distinção entre realidade e simulacro e a possibilidade de uma inteligência artificial ter consciência e emoções próprias.


A reação do público ao livro foi inicialmente morna, com vendas modestas e críticas mistas. No entanto, com o passar do tempo, a obra de Philip K. Dick ganhou reconhecimento e influência, sendo considerada uma das mais importantes contribuições para a ficção científica moderna.


O livro serviu como base para o filme "Blade Runner", de Ridley Scott, que se tornou um clássico do gênero e popularizou ainda mais a obra de Dick.


"Do Androids Dream of Electric Sheep?" é uma obra complexa e provocativa, que desafia as convenções da ficção científica tradicional e continua a inspirar e influenciar escritores e cineastas até hoje.


A história do livro é a seguinte...


Deckard começa sua busca por seis replicantes, quatro homens e duas mulheres, que estão escondidos na cidade de San Francisco (filme é Los Angeles). Durante a sua caçada, Deckard conhece Rachael Rosen, uma replicante que trabalha na empresa responsável pela fabricação dos andróides. Rachael tenta enganar Deckard, fazendo-o acreditar que ela é uma humana e, assim, escapar da aposentadoria.


Deckard continua sua busca pelos replicantes e, à medida que os encontra, percebe que eles são cada vez mais inteligentes e sofisticados, com habilidades físicas e mentais superiores às dos humanos. O caçador de recompensas começa a questionar sua própria humanidade e a moralidade de suas ações.


Ao longo da história, Deckard também enfrenta diversos conflitos éticos, incluindo a difícil decisão de aposentar a replicante Pris, que parece ter desenvolvido uma personalidade e emoções próprias, assim como a escolha de deixar Rachael viva, mesmo sabendo que ela é uma replicante.





O livro explora temas complexos, como a natureza da humanidade, a empatia, a livre vontade e a relação entre humanos e máquinas. Através do conflito entre Deckard e os replicantes, o livro questiona a distinção entre realidade e simulacro e a possibilidade de uma inteligência artificial ter consciência e emoções próprias.


Ao final da história, Deckard se questiona se ele mesmo não poderia ser um replicante, já que sua experiência de vida é permeada por memórias falsas. O livro termina com a dúvida sobre a verdadeira natureza de Deckard e a possibilidade de que a linha que separa humanos e replicantes seja muito mais tênue do que se pensa.


Para mim...


Blade Runner foi um filme de grande importância para o cinema, influenciando gerações de cineastas e se tornando um clássico do gênero de ficção científica. O filme questiona a natureza da humanidade e da consciência, apresentando uma visão sombria de um futuro em que a tecnologia pode nos levar a uma sociedade ainda mais desigual e alienada. A combinação do enredo complexo, personagens memoráveis, visual marcante e trilha sonora icônica fizeram de Blade Runner um marco do cinema de ficção científica e uma obra-prima da cultura pop.

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