Nós sabemos que a empresa vive de resultados, mas está interessada em resultados sustentáveis e crescentes, e isso só se consegue com gente que está evoluindo sempre. Por isso, o desejo genuíno de aprender passou a ser uma qualidade desejada no mundo corporativo e em especial na empresa.
Em função de visões como esta é que as companhias estão virando escolas. Há, porém, uma diferença entre elas e a faculdade que você cursou. Lá havia um #professor que compartilhava com você a responsabilidade por sua formação. Na empresa, essa responsabilidade está sobre seus ombros. Se as companhias apreciam quem quer aprender, têm especial predileção por quem não espera que alguém venha ensinar. Aprender é seu ofício. Nesse sentido, a curiosidade, a inquietação intelectual e a busca do conhecimento contínuo passaram a ser características apreciadas nas empresas.
Bem, pelo menos nas organizações bem administradas. Considerando a política da empresa, temos duas variáveis, portanto são quatro as possibilidades.
Vejamos:
1. Quem tem baixo desempenho e grande vontade de aprender é um potencial – a empresa investe;
2. Quem tem bom desempenho, mas perdeu a vontade de aprender, está acomodado – a empresa se preocupa;
3. Quem tem desempenho alto e vontade de aprender, é um talento – a empresa reconhece e quer reter;
4. Quem tem baixas essas duas variáveis, não tem mais espaço – a empresa elimina.
Perceba que, no mundo dos recursos humanos, ser um talento não significa ter uma habilidade especial, um dom artístico ou uma inteligência superior. Ser um talento significa ser possuidor da combinação entre o desempenho e o desejo de aprender e evoluir. Ser um talento, portanto, é uma questão de #vontade.DESENVOLVIMENTO PESSOAL, CARREIRA, EMPREGABILIDADE
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