O que é a economia dos criadores?
A creator economy, ou economia dos criadores, vai muito além de vídeos no YouTube e fotos no Instagram. Trata-se de um ecossistema crescente que movimenta bilhões globalmente. Criadores desenvolvem e comercializam produtos digitais como cursos, livros eletrônicos, mentorias e serviços. Um setor que antes era informal, agora assume um papel profissional, com muitos se formalizando como pessoas jurídicas.
O crescimento expressivo da creator economy
Dados impressionantes do último ano
De acordo com um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), encomendado pela plataforma Hotmart, o setor registrou um crescimento de 29% na geração de empregos diretos e indiretos no Brasil nos últimos 12 meses. Isso significa 389 mil ocupações criadas, em comparação às 302 mil do ano anterior.
Por que a economia dos criadores cresce tanto?
Democratização da tecnologia: Com a internet cada vez mais acessível, qualquer pessoa pode compartilhar conhecimento e monetizar suas habilidades.
Demanda por aprendizado online: O mercado de cursos digitais explodiu nos últimos anos.
Flexibilidade de trabalho: Quem não quer trabalhar no conforto de casa e criar sua própria agenda?
A profissionalização no setor
O impacto da formalização
Muitos criadores estão se formalizando como pessoas jurídicas (PJs), permitindo maior profissionalização e acesso a benefícios como crédito empresarial. Isso também melhora sua credibilidade no mercado.
Novas oportunidades de negócios
A formalização abriu portas para:
Parcerias com marcas maiores.
Expansão de operações.
Criação de equipes para suporte técnico e criativo.
Áreas mais aquecidas na economia dos criadores
Educação digital
Os cursos online lideram a lista. Desde treinamentos técnicos até habilidades criativas, há uma demanda gigantesca por aprendizado remoto.
Abro parêntese, e recomendo fortemente ir atrás de uma mentoria para saber se você quer mesmo trabalhar com isso. No LinkedIn recomendo um mentor que foi crucial para me estimular a ficar neste mercado e orientou para qual nicho eu deveria focar, e que no final deu certo. Recomendo procurarem a mentoria do Guilherme Santos, onde ele, passa, de uma forma muito simples e didática, dicas para lidar com criação de conteúdo.
Mentorias personalizadas
As mentorias individuais ou em grupo ganharam força, permitindo conexões mais profundas entre criadores e seus públicos.
Conteúdo de nicho
A especialização é a chave do sucesso. Criadores que atendem nichos específicos, como culinária vegana ou finanças para jovens, conseguem se destacar.
Oportunidades para novos criadores
Como começar na economia dos criadores
Se você está pensando em entrar nesse universo, aqui vai uma receita de sucesso:
Descubra seu nicho: O que você ama fazer e pode ensinar?
Invista em conhecimento: aprenda sobre marketing digital e vendas.
Use plataformas certas: Ferramentas como Hotmart, Udemy e redes sociais são indispensáveis.
Desafios enfrentados pelos criadores
Nem tudo são flores. O crescimento vem acompanhado de obstáculos como:
Concorrência acirrada: A cada dia, mais pessoas entram nesse mercado.
Produção de conteúdo constante: A necessidade de manter relevância exige consistência.
Gestão financeira e tributária: para muitos, lidar com impostos é um desafio inesperado.
Aqui também coloco uma coisa que percebi trabalhando com internet: saber lidar com os famosos "Haters", ou aquela pessoa que critica seu trabalho, simplesmente por criticar sem apresentar argumento.
Haters são pessoas que se dedicam a criticar e desmascarar publicamente indivíduos que não se enquadram no grupo social em que estão inseridos. O termo "hater" é um neologismo que significa "odiador" em português.
Os haters podem manifestar o seu ódio por meio de:
Humilhações, Preconceitos, Cyberbullying, Estigmas sociais, Julgamentos, Desmerecimento, Ameaças.
O objetivo dos haters é magoar, fazer piada ou sentir-se superior. Eles normalmente querem conquistar a atenção da pessoa que estão criticando e saber que a afetaram.
A origem do termo "hater" pode estar na música "Gettin' Jiggy wit It", de Will Smith, em 1997, que faz referência a pessoas motivadas por inveja. Outra possível origem é a música "Playas Gon' Play", do girl group 3LW, em 2001, que usa a frase "haters gon' hate".
Já recebi algumas críticas aqui, mas em sua imensa maioria tem algum argumento, sendo que alguma delas acabou virando até outro artigo. Mas aqui, como no Twitter , agora conhecido como X, do Elon Musk,e tem aquele (desculpem o palavreado), chato que diz que você está errado e que você é o famoso "… ista". Fascista, esquerdista, (a pessoa nem entende o significado disto), motorista, cambista, e por aí vai…
Se você não tem psicológico para lidar com isso, melhor repensar o que quer fazer nas redes.
Sem falar na lista imensa de golpes.
Vá ao nosso blog para ver como o povo é criativo para cometer crimes:
Empregos gerados diretamente pelo setor
Tipos de ocupações em alta
O setor não beneficia apenas os criadores. Ele gera oportunidades em áreas como:
Marketing digital.
Design gráfico.
Edição de vídeo.
Suporte técnico.
O papel das plataformas digitais
Facilitadores do sucesso
Plataformas como Hotmart , YouTube e Instagram fornecem as ferramentas necessárias para que criadores gerem renda. Além disso, elas simplificam o processo de pagamento e distribuição de conteúdo.
Com relação ao Instagram, tenho minhas reservas. Publicar conteúdo lá, só ajudará se você comprar o selo de Verificado, pois do contrário terá que disputar espaço com conteúdo pago, ou seja, propagandas contratadas que passam interminavelmente em seu feed e seu stories. O que é um troço, chato. Nunca se consegue ver postagem de ninguém, sem antes ter visto umas cinco propagandas de como atrair o crush com palavras poderosas do Federal Bureau of Investigation (FBI) . Não é brincadeira, existe este tipo de propaganda lá.
Selo de verificado em redes sociais — O selo de verificação é um símbolo visual que confirma a autenticidade de um perfil digital em redes sociais. Ele é uma forma de diferenciar perfis reais de perfis falsos, e pode ser concedido a perfis pessoais ou comerciais.
O selo de verificação é geralmente localizado ao lado do nome do perfil, com uma cor e símbolo de destaque, como o azul. Ele pode ser concedido a partir de algumas regras, como a verificação dos dados da conta e, em alguns casos, o pagamento de uma assinatura.
O selo de verificação pode ser encontrado em várias plataformas, como o Instagram, Facebook, Twitter e TikTok.
O selo de verificação pode auxiliar a: aumentar o engajamento do perfil, promover a confiança do público na marca, evitar fraudes e golpes online.
No Instagram, o selo de verificação é obtido por meio do Meta Verified, um pacote de assinaturas que custa R$ 55 por mês. Para se inscrever, o usuário deve:
Ter pelo menos 18 anos
Ter um perfil que atenda aos requisitos mínimos de atividade
Ter uma foto de perfil que mostre claramente o rosto
Ter um nome de perfil que corresponda aos padrões do Meta Verified
Por outro lado, celebridades, figuras públicas e marcas registradas podem solicitar o verificado gratuitamente.
Além do Instagram, o selo de verificação também é vendido no Twitter, Tik Tok, e outras redes sociais.
Impacto na economia brasileira
A economia dos criadores já representa uma parte significativa do PIB digital brasileiro. O crescimento desse setor fomenta não só empregos, mas também a inovação e a educação.
Também podemos mencionar o impacto negativo no vício das pessoas em jogos on-line:
Tendências futuras no mercado de criadores:
Inteligência artificial e automação
Ferramentas de IA estão transformando a produção de conteúdo, permitindo maior personalização e automação.
Conteúdo ao vivo
Lives e transmissões em tempo real continuam a crescer, conectando criadores e seguidores de forma autêntica.
Resumo: Um setor em expansão
A economia dos criadores é um fenômeno em plena ascensão. Com um crescimento de 29% em apenas um ano, ela está revolucionando o mercado de trabalho e mostrando que criatividade e tecnologia são uma combinação poderosa. E o melhor? Ainda há espaço para quem deseja começar.
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